Senhor, fazei de mim um instrumento de tua Paz

AGOSTO: MÊS VOCACIONAL



Agosto é um mês dedicado á vocação sacerdotal, diaconal, familiar, religiosa e leiga.  
No primeiro domingo (dia do Padre), são contemplados os padres e os vocacionados ao sacerdócio ministerial. Por que o primeiro domingo? Porque é próximo à festa de São João Maria Vianney, o Cura de Ars, sacerdote francês, patrono do Clero Católico, durante toda sua vida, pároco de Ars, numa lugarejo da França. Era uma paróquia sem fé, moral e religião. Com sua vida de santidade, aliada a uma austeridade de vida, com o testemunho de amor a Deus e aos paroquianos, converteu o povo através de sua personalidade cristã e exemplo de sacerdote santo. A celebração da eucaristia, o atendimento ás confissões e a catequese foram fudamentais no processo de conversão daquele povo. São João Maria Vianney é modelo hoje também, devendo ser seguido pelos sacerdotes no múnus profético para ensinar, sacerdotal para santificar e régio para servir, como bons pastores. O Dia do Padre é estimulo para os seminaristas a fim de que sejam futuros padres, como São João Maria Vianney. Os Diáconos terão o seu dia na festa de São Lourenço, 10 de agosto. Os diáconos, recebendo o sacramento da Ordem, estão a serviço dos Bispos e Padres, especialmente da caridade, mas também da pregação, do batismo, da distribuição da eucaristia, como testemunhas qualificadas no matrimônio, nas celebrações e no atendimento aos doentes.
No segundo domingo é celebrado o dia do Pai. A Semana da Família (de 11 a 18 de agosto, é realizada em todo o Brasil) começa no Dia do Pai – O pai na família é fundamental. Todos sabem o papel do pai, como educador, ao lado da mãe exercendo sua relação de pátrio poder familiar. A família unida é algo belo e sublime.  Infelizmente hoje se encontram filhos sem o pai, porque o casal se separou, e em outros casos são as mães solteiras. Todavia ainda é um mal menor do que o aborto. A sociedade precisa de pais unidos, se amando, compreendendo e se perdoando, para que tenhamos famílias felizes vivendo de acordo com o projeto de Deus sob as bênçãos de Nossa Senhora.
No terceiro domingo é celebrado o Dia do Religioso. A Igreja precisa do carisma do Religioso, da Religiosa. Os Religiosos surgiram nos primeiros séculos da Igreja, como eremitas no deserto, depois como monges enclausurados. Só na Alta Idade Média, encontram-se os religiosos mendicantes, sobretudo franciscanos, dominicanos, carmelitas, trinitários, servitas, mercedários. Foi especialmente com Santo Inácio de Loyola, São Vicente de Paulo, São Camilo de Lelis que surgiram os missionários Jesuítas, Vicentinos, Camilianos, dedicados à evangelização, à formação do clero e às obras sociais. No século dezenove, floresceram muitas congregações ativas, tanto masculinas, como femininas, com carismas diversificados, ora como missionários, educadores, ora nas creches, orfanatos, hospitais. Os Religiosos e as Religiosas são testemunhas dos conselhos evangélicos de obediência, pobreza e castidade. No meio de um mundo secularizado, onde impera a busca desenfreada da liberdade, de bens materiais e de prazer, dando as costas aos mandamentos da Lei de Deus, da Igreja e sermão da montanha. Os Religiosos devem estar a serviço do povo. Que os Religiosos e Religiosas, os de Institutos Seculares e Consagrados não se envergonhem de seguir a Cristo na obediência até a morte, se necessário for, de pobreza, como no-la ensinou Cristo que não tinha onde repousar a cabeça e castidade a toda prova, num mundo que perdeu o sentido do pudor, da castidade, da pureza.  O Papa João Paulo II aprovou, a 16 de maio deste ano, a Instrução da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica “Partir de Cristo”: um renovado compromisso da vida consagrada no terceiro milênio em três partes : presença da caridade de Cristo no meio da humanidade, a coragem de enfrentar as provas e os desafios, em primeiro lugar a espiritualidade.
No quarto domingo é celebrado o dia do Catequista. O Catequista deve incutir no batizado a convicção de que o seguidor de Cristo há de segui-lo em tudo. Uns fazem questão de proclamar em alto som que é católico, porque se batizaram, fizeram a primeira eucaristia, se crismaram e até se casaram no religioso. Para ser católico não basta receber os Sacramentos, mas é preciso vivê-los. O catequista empenhar-se-á para formar bem os catequizandos a fim de que não sejam cristãos só, porque receberam os Sacramentos. O próprio catequista há de primar pela sua fé com o testemunho de vida. Catequista é aquele, aquela, que, com seus ensinamentos teóricos e práticos, faz o catequizando crescer em sua fé. O catequista deve despertar nos catequizandos o sentido da vocação leiga, religiosa e sacerdotal.
José Jorge, Postulante- Seminário Dom orione     

0 comentários:

Postar um comentário

 
| . | Fone: (88) 3631-2075